domingo, 15 de setembro de 2019

Suicídio e Automutilação podem ser reações ao uso de medicação tarja preta





Marise Jalowitzki

Amigos, com o coração mexido escrevo este artigo! Muito, muito importante que a sociedade comece a exigir pesquisas e informações mais detalhadas sobre o que está sendo receitado para crianças e jovens, corpos em formação, um aumento de consumo que chama a atenção em todo o mundo, tudo sob o rótulo de transtornos e suas comorbidades (comorbidade = presença simultânea de dois ou mais transtornos num mesmo período de tempo, durante um período de tempo ou ao longo da vida) .

Um dos fatos mais angustiantes é o número crescente de jovens que se auto mutilam. Já tive oportunidade de comentar sobre isso em outros fóruns. Basta digitar o termo auto mutilação, só no facebook, para ver quantas comunidades e páginas ali constam. Há alguns anos, o face anunciou que estava disponibilizando um portal para assistir os potencialmente suicidas. 


Sim, podemos destacar:

- os efeitos da vida moderna; 
- os lares desestruturados; 
- o excesso de tecnologia e seus influxos eletromagnéticos alterando a bioquímica de nossos organismos; 
- a crença de ter de consumir sempre mais e mais, gerando angústias; 
- vida sem perspectivas saudáveis e motivadoras para muitos jovens; 
- excesso de agrotóxicos nos alimentos, transgênicos e tudo o mais. 

Tudo procedente e influenciador.


Mas, agora, não apresento somente uma constatação triste, nem quero jogar tudo apenas como sendo uma escapatória juvenil frente aos problemas familiares e-ou sociais. Nem lançar tudo sobre um meio ambiente deteriorado. Quero falar também sobre a ingestão sistemática de psicotrópicos em corpos em desenvolvimento e suas consequências em longo prazo. Há alguns dias mais uma mãe entrou em contato, dizendo não saber o que fazer com sua filha de 14 anos, que está revoltada, se automutila, tentou se suicidar duas vezes, já pôs fogo no quarto de uma amiga, já bateu em colegas, considera-se um "lixo humano" (frase típica dos automutiladores). Todo o relato enquadrado em um desabafo: "culpa de uma filha revoltada", que deixa a mãe sem saber o que fazer. O casamento, em vias de rompimento definitivo (no momento em que ela contatou, o marido havia saído de casa). Era importante saber se a filha fazia uso de algum psicotrópico ou não, já que esses podem desencadear ideias suicidas. Depois de alguma relutância, a mãe informou: a filha usa ritalina há 8 anos!! E a mãe disse não ter ideia de que o perigo era tão grande! Coisa que o psiquiatra que trata da menina (filha do 1º casamento) nunca comentou com a mãe!!!


Ainda bem pouco se fala sobre automutilação em jovens. Usualmente era considerado como uma decorrência de um quadro depressivo sério. E menos ainda sobre ideias de suicidalidade ou a consecução do ato em si. As pessoas ainda têm medo, apesar dos assustadores índices, especialmente entre 15 e 19 anos.


Quando li pela primeira vez sobre a tristeza e revolta de pais norte americanos, dizendo "não imaginar" que havia este risco no uso do metilfenidato, dizer que não conheciam em detalhes os efeitos colaterais do tarja preta receitado para aumentar a concentração, considerei até descompromisso desses pais. Perguntava-me: Como pais americanos não se preocuparam com tarja preta administrado em seus filhos pequenos, durante um tempo tão longo? 


Algum tempo após, o mesmo passou a acontecer também aqui no Brasil. Muitos pais declaram haver lido a bula, "mas, sem a pílula, era pior!" Parece a esses pais que correr riscos que incluem a própria vida, faz parte! 


Trata-se de toda uma cultura de risco-perda que, paulatinamente, ganha mais adeptos. Só que são decisões que os pais estão tomando sobre seus filhos! Sobre o futuro deles!



Alertas



São relativamente poucos os médicos da medicina convencional (alopatia) que apontam para os riscos mais sérios que medicamentos controlados podem causar. 

Entretanto, todo um novo segmento de médicos verdadeiramente compromissados com a saúde integral, emitem alertas quanto ao uso continuado dos tarja preta.

"Psico estimulantes são receitados para crianças sem nenhum constrangimento e distribuídos como se fossem doces" é o que declara Fred Baughman em seu livro "TDAH A FRAUDE - Como a psiquiatria transforma crianças normais em pacientes".
Como os objetivos de "passar de ano" e "agradar os professores" geralmente são alcançados com o uso destas drogas psiquiátricas, os pais "sossegam" e acreditam que está tudo resolvido! À medida que acontecem novas perturbações (comorbidades), novos medicamentos pesados são receitados, como se fosse uma estrada sempre mais esburacada e os responsáveis mandando tapar os buracos na pista com algum piche e brita!! Remendos que duram pouco e tentam encobrir algo sempre maior...e pior!!


Os riscos de psicose, de se sentir perseguido, de ter ideias suicidas, de tentar o suicídio, constam nas bulas de medicamentos, especialmente as anfetaminas (onde pertencem Ritalina, Concerta, Venvanse) e os antidepressivos tricíclicos.


É preciso muito, muito monitoramento quando os pais se decidem a administrar tais medicaçõesem seus pequenos. Especialmente porque nada, ainda, em seu corpinho está plenamente maduro, plenamente formado. A imprevisibilidade é grande e os problemas advindos, por vezes, irreversíveis.


Informe-se!

E procure médicos das outras medicinas (MTC - Medicina Tradicional Chinesa, Medicina Antroposófica, Homeopatia), que usam medicação não invasiva, sem os riscos dos efeitos colaterais tão danosos dos psicotrópicos.


Link deste post: https://suicidionao-sempretemquemseimporta.blogspot.com/2019/09/suicidio-e-automutilacao-podem-ser.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário