Grau de insatisfação e infelicidade no trabalho está ligado ao número de suicídios |
Mais uma vez estamos sendo bombardeados com as notícias dos altos índices de suicídio que continuam acontecendo nas empresas japonesas. Sim, mais uma vez, pois há pelo menos 17 anos lembro de já estar levando reportagens para ler aos grupos de desenvolvimento gerencial da época, dando conta dos suicídios cometidos pelos trabalhadores, especialmente os jovens, que não enxergavam futuro algum que valesse a pena.
Até quando modelos mecanicistas, ilógicos e anti naturais continuarão a ditar o ritmo da existência humana?
É inacreditável que, apesar de todos os sinais que o planeta está enviando, de todas as catástrofes, fenômenos sísmicos, doenças e abalos emocionais e psíquicos, decorrentes de modelos errados, os macro sistemas continuem com seus velhos padrões de funcionalidade!
Quantos jovens pelo mundão afora ainda terão de se suicidar para que a classe empresarial e os legisladores comecem a repensar as leis e dogmas sociais aos quais obrigam o cidadão comum a passar toda a sua vida?
O que faz uma pessoa cometer suicídio? Alguns itens passam por:
- Um desalento imenso em relação às práticas do dia a dia
- A total descrença no sistema em que está inserido
- A ausência de perspectiva de uma mudança mais alvissareira
- Desânimo e desprazer em continuar a viver do jeito que vem vivendo
- Uma sensação de incompreensão, solidão e abandono existencial.
Dentro do contexto organizacional, quais as providências que os empresários estão tomando para conter a onda de suicídios nas instituições? Inacreditavelmente, na realidade japonesa, as providências adotadas foram:
1) GRADEAR AS ABERTURAS, AS JANELAS dos andares superiores, para impedir que os mais desesperados se joguem!!!
2) REFORÇAR com estofamentos o chão ao redor das construções para que diminuam o impacto quando um corpo se arremessar ao solo!!!
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